Mato Grosso terá força-tarefa para combater aos incêndios florestais. Na manhã deste domingo, 20 foi confirmado que oito aeronaves passarão a ser utilizadas para o combate aos incêndios florestais, principalmente no Pantanal.
Agora, no final da tarde deste domingo, o Ministério de Justiça e Segurança informou que vai enviar agentes das forças de segurança nacional para ajudar o Governo de Mato Grosso no combate aos incêndios florestais.
A informação foi confirmada ao secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, pelo Secretário Especial Adjunto da Secretaria Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo da Presidência da República, Júlio Alexandre.
“O governador Mauro Mendes solicitou essa ajuda já na última segunda-feira, para contribuir no combate a esse grande incêndio que está ocorrendo não só na região do pantanal, mas em todo o estado de Mato Grosso”, afirmou Carvalho.
Já foram mais de R$ 22 milhões investidos de recursos próprios, contando com 40 equipes espalhadas por todo o estado para o combate ao fogo, seis aeronaves, três helicópteros e mais de 2500 profissionais envolvidos, desde bombeiros militares, voluntários, integrantes da Defesa Civil e do Exército.
Queimadas no Pantanal
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Cenário no Pantanal é devastador
No sábado, parlamentares fizeram visita a um espaço de acolhimento de animais atingidos pelo fogo, na Rodovia Transpantaneira. Lá, percorreram cerca de 40 quilômetros (km) da região afetada pelas queimadas.
O grupo se reuniu com representantes de proprietários de fazendas e pousadas, de organizações não governamentais (ONGs) e cientistas.
O presidente da comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT) classificou como “devastador e desolador” o cenário visto pelo grupo frente à destruição da fauna e da flora pantaneira. “Hoje a situação do Pantanal é um estado de guerra. Brigadistas e voluntários estão trabalhando de forma sobre-humana por causa da falta de planejamento. Não nos calçamos através da ciência e da tecnologia para isso”, acrescentou, atribuindo o problema das queimadas à falta de planejamento do governo federal.