Uma moradora de Itanhangá, Mato Grosso, Márcia Guimarães, de 42 anos, faleceu na sexta-feira (21) após 18 dias internada na UTI do Hospital Regional de Sorriso, vítima de intoxicação por metanol.
Este é o segundo caso fatal registrado em Mato Grosso em menos de duas semanas, intensificando o alerta estadual sobre o risco de consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
Márcia Guimarães havia procurado socorro no dia 3 de novembro, após ingerir uísque com seu genro no dia anterior. Ambos apresentaram sintomas graves e foram transferidos para o Hospital Regional de Sorriso no dia 4.
Apesar de receber medicação específica, Márcia não apresentou melhora e veio a óbito. O genro, de 26 anos, recebeu alta e continua o tratamento em casa.
Riscos e investigação em Mato Grosso
O primeiro óbito por metanol no estado havia sido confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em 13 de novembro, envolvendo uma paciente de Várzea Grande.
O metanol é uma substância altamente tóxica que pode causar cegueira, falência múltipla de órgãos e morte, mesmo em pequenas doses.
A Polícia Civil está investigando a origem da bebida consumida pelas vítimas e se existe uma relação com lotes clandestinos comercializados na região. As autoridades de saúde orientam a população a evitar produtos alcoólicos de procedência duvidosa e a denunciar qualquer suspeita de adulteração, enquanto a vigilância sanitária deve intensificar as fiscalizações.






















