Mato Grosso é um estado grande e com muitas riquezas. De acordo com dados do Observatório do Desenvolvimento, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 560% em 15 anos, mas não atingiu a todos de forma igualitária. Os números apontam que 54% do PIB está em 7% dos municípios mato-grossenses e o percentual referente à indústria é decrescente.
Para desenvolver o Estado como um todo, trazendo industrialização e gerando emprego e renda para todos os cidadãos mato-grossenses é que a Sedec passou por uma reestruturação. “Fizemos modificações na estrutura da secretaria para que ela atinja um objetivo: o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso. E isso é possível com uma equipe unida, focada e que busque sempre inovação com inteligência”, disse César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico.
A nova estrutura e a nova missão da Sedec foram apresentadas nesta quinta-feira (25.06) para os servidores durante uma videoconferência. Miranda ressaltou que busca uma equipe multidisciplinar para colocar em prática as mudanças. “A Sedec é a interlocução entre os empresários interessados em Mato Groso e o Governo do Estado. O objetivo agora é trazer projetos que farão a diferença na economia mato-grossense, com mais emprego, mais renda e mais arrecadação para investimentos em diversas áreas”, frisou.
O secretário César Miranda pontuou a necessidade de união das equipes e a liberdade de expressão de ideias para que novos projetos possam surgir ao longo do trabalho. “Já temos um novo programa, o Mato Grosso Maior e Melhor, que saiu de dentro da secretaria. Logo lançaremos um novo sistema que também foi todo formatado aqui. Temos grandes profissionais e precisamos utilizar este conhecimento para fazer o trabalho ainda melhor”.
A importância da nova linha de trabalho da Sedec é justificada por mais dados do Observatório do Desenvolvimento. De acordo com o coordenador Sérgio Leal, Mato Grosso tem cadeias produtivas muito dependentes da soja e do milho e, por isso, precisa focar na agroindustrialização. Além disto, o Estado tem o menor desempenho em termos de produtos exportados, se comparado com Pará, Goiás e Mato Grosso do Sul.
“São diversos projetos divididos nas secretarias adjuntas, que agora estão renomeadas como Desenvolvimento do Ecossistema Empreendedor; Investimentos, Inovação e Sustentabilidade, além de Turismo e Administração Sistêmica. Já temos a estrutura e vamos à prática para fazermos novos após esta pandemia”, finalizou César Miranda.
