O secretário da Casa Civil Mauro Carvalho afirmou, nesta sexta-feira (31), que a falta de verba e a dívida de cerca de R$ 3 bilhões do governo com os fornecedores do estado impossibilita atender as reivindicações dos servidores em greve.
Na segunda-feira (27), os profissionais da Educação entraram em greve por tempo indeterminado.
Entre as pautas de reivindicação está o chamamento de concursado para as vagas livre, cumprimento da Lei nº 510/2013 e pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais da Educação.
“Para atender essas demandas têm que ter dinheiro em caixa. Como todos sabem, a dívida do estado é muito grande, estamos com salários de forma escalonada”, declarou.
Segundo o secretário, o pagamento da Lei de Dobra hoje afetaria o repasse da Revisão Geral Anual (RGA) nos próximos quatro anos.
“Se pagarmos hoje, se tivermos a irresponsabilidade de tomar essa decisão, vamos comprometer a RGA dos próximos quatro anos. Acontece que o governo está devendo todos os fornecedores e não temos recurso”, completou.
Na terça-feira (28), o governo anunciou que vai cortar o ponto dos servidores, com base em uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que trata do corte de ponto de grevistas.