Em Lucas do Rio Verde, a equipe de fiscais do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) realiza periodicamente, fiscalizações contra a ligação clandestina e desvio de água, onde são emitidos relatórios no sistema, feito o acompanhamento de consumo e realizada análise dos dados das ligações de água.
Popularmente conhecida como “gato”, a ação criminosa eleva o índice de perdas do sistema e prejudica a pressão e eficiência do abastecimento para quem paga pelo serviço. Ou seja, todo saem perdendo.
Mesmo com a equipe de efetivos baixa e a alta demanda de serviços, a autarquia identificou neste semestre, dezenas de ligações irregulares, feitas através da fiscalização ostensiva, denúncias e ligações anônimas. “Quando a ligação clandestina é constatada no imóvel, é imediatamente removida a inconformidade pela equipe da fiscalização e operacional, restabelecendo o fluxo normal de abastecimento da região”, afirma o fiscal de rede do Saae, Valdiano da Silva.
Com a fraude comprovada, o usuário é notificado e deve comparecer à sede do Saae, na Rua Catuípe, 1889-E, bairro Rio Verde, dentro do prazo de 10 dias úteis e apresentar um recurso ou defesa da situação irregular encontrada. A multa é pesada, podendo chegar até o equivalente a R$ 850,00, conforme o Decreto 2544/2013. Além da multa, o infrator poderá responder à ação judicial, já que a atitude representa crime de furto conforme o art. 155 do Código Penal.
De acordo com o fiscal de rede, Valdiano da Silva, outra prática comum é a violação do hidrômetro. O método consiste em bloquear a marcação do ponteiro de consumo da água, fazendo com que o valor da tarifa fique bem abaixo do normal. “Infelizmente, algumas pessoas ignoram a lei e cometem irregularidades no consumo. Atitudes como essa podem ocasionar, inclusive, danos em tubulações, o que é extremamente prejudicial, comprometendo de alguma maneira os investimentos em melhoramento do sistema de distribuição de água para toda a nossa cidade”, declara.
O Saae conta com o apoio da população para realização de denúncias sobre casos de ligações clandestinas, através do 115, (65) 3549-7700 ou via WhatsApp no número (65) 9 9339-1836.