Hackaton apresenta soluções para mobilidade urbana de Rondonópolis

Fonte: Assessoria.

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O 1º Let’s Start – Hackathon Mobilidade Urbana, “maratona hacker” de 54 horas realizada em Rondonópolis, promoveu um final de semana repleto de tecnologia em busca de soluções para alguns dos problemas enfrentados pelas pessoas para o deslocamento na cidade. Promovido pelo Comcit (Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia) e a Prefeitura, por meio das secretarias de Desenvolvimento Econômico e a de Trânsito (Setrat), o Hackathon reuniu 40 participantes, entre desenvolvedores e especialistas em tecnologia da informação, que se dividiram em oito equipes.

Ao longo das 54 horas de “maratona”, que aconteceu no auditório da prefeitura de Rondonópolis, as equipes, formadas por cinco pessoas cada uma, tiveram como desafio: desenvolver novas ideias para melhorar a mobilidade urbana da cidade através do uso da tecnologia.

“Os participantes demonstraram muito interesse, muitos deles ficaram o tempo todo no local, dando só uns cochilos no chão mesmo”, comentou uma das integrantes da comissão organizadora do Hackaton, a gerente do departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ângela Marcia de Souza, acrescentando que o “Hackathon foi muito proveitoso, provocou a criação de propostas e soluções inovadoras que podem vir a ser utilizadas pela administração pública para melhoria da mobilidade urbana”.

Maratona de 54 horas

A maratona iniciou às 18h de sexta-feira (30 de novembro) e só terminou às 21 de domingo (2), no auditório da Prefeitura, com o anúncio da equipe vencedora pelo prefeito Zé Carlos do Pátio, tendo em vista o potencial da ideia e a viabilidade da proposta inovadora.

Facilitador do evento, o doutor Roger Sesmini, que é professor de Sistema de Informação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), informou que as equipes tiveram de escolher um dos oitos problemas atuais de mobilidade urbana apresentados pela comissão organizadora para desenvolver a sua solução inovadora, envolvendo tecnologia da informação e programação. Os problemas apresentados foram levantados pela Setrat.

As ideias das equipes, que contaram com o auxílio de “mentores” – especialistas em tecnologia da informação, engenharia e arquitetura – foram julgadas por duas bancas avaliadoras.

A primeira avaliação aconteceu no domingo, às 16h, quando tiveram de apresentar a solução desenvolvida para o problema escolhido para banca técnica composta por professores e especialistas do sistema de informação. São eles: Fábio Araújo (Uniasselvi), Helberth Borelli (UFR), Cleyton Slaviero (UFR) e Laura Capurro (servidora de TI da prefeitura de Rondonópolis).

Desta avaliação, cinco ideias foram aprovadas e passaram para o julgamento final da banca denominada de negócios, que aconteceu às 17h30. Os secretários Rodrigo Metello e Milton Mutum, das pastas de Trânsito e Desenvolvimento Econômico, respectivamente, tiveram na banca a companhia da arquiteta Mariana Tampieri Seraphim Coelho, que é professora da Universidade de Cuiabá (Unic) e faz parte da Arau (Associação Rondonopolitana de Arquitetura e Urbanismo).

Às 21h, a equipe Carbon foi anunciada pela comissão organizadora como vencedora do 1º Hackathon de Rondonópolis. Os integrantes da equipe são Roberto Giacomette, Luan Castro, Darlon Braga, Dejani Campos da Costa e Daiany Cristina de Oliveira Alves.

Eles produziram uma plataforma, que integra aplicativo para celular e site, para coleta de dados de ocorrências de trânsito. Com dados mais precisos, a administração pública poderá mapear e tomar decisões acerca do tráfego, tendo de forma integrada, dados em tempo real de ocorrências de trânsito registradas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu – 192), Polícia Militar (PM – 190), bem como outras informações repassadas pela própria população, que poderão ajudar na melhoria de sinalização e outras ações.

“Por meio de uma parceria firmada pelas secretarias de Trânsito e Desenvolvimento Econômico, a Incubadora I-deia e o Comcit, aos vencedores receberão o apoio técnico necessário para que possam implantar a solução apresentada no hackathon”, informou Roger, acrescentando que as outras soluções apresentadas foram plataformas voltadas para geolocalização de ônibus do transporte coletivo e de educação para o trânsito.

Origem

 O nome ′hackathon′ surgiu do misto das palavras inglesas “hack” (programar) e “marathon” (maratona). O termo se consolidou por volta de 1999, após programadores independentes reuniram-se em um evento em Canadá para trabalhar códigos de um sistema operacional.

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