Principal base da economia de Mato Grosso e que impulsiona o crescimento econômico de Rondonópolis, o agronegócio se transformou com as ações implementadas pelo governo federal no período em que o Brasil foi governado pelos presidentes: Luiz Inácio Lula da Silva (2003 – 2010) e Dilma Rousseff (2011 – 2016).
Economista, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva, cita que entre as ações, implementadas no período de pouco mais de 13 anos, que contribuíram para o crescimento do agronegócio brasileiro e, consequentemente, beneficiaram Rondonópolis, estão a melhoria da logística por meio de investimentos realizados em parcerias à expansão dos trilhos ferroviários até o município e à pavimentação asfáltica da BR-163 em direção ao porto de Miritituba no Pará, além da duplicação de trechos das BRs 163/364 em solo mato-grossense.
Aliado a isso, teve também a ampliação considerável das linhas de crédito via bancos públicos que contribuíram para o aumento exponencial da produção agrícola, beneficiando Mato Grosso, que tem o agronegócio como a sua principal base econômica.
Para se ter uma ideia, segundo o secretário, o aumento no volume de financiamentos à produção agrícola nos governos Lula e Dilma chegou a 752,53%. O último Plano Safra lançado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no ano de 2002, foi de R$21,7 bilhões e o último pela ex-presidente Dilma à Safra 2016/2017 foi de cerca de R$ 185 bilhões.
Paralelo a isso, também foram criadas linhas de crédito no período para estimular aos produtores rurais a fazerem investimentos em maquinários e implementos agrícolas, bem como também na construção de armazéns, estruturando melhor a atividade no campo. Houve ainda o lançamento de linhas de crédito à modernização da frota de caminhões.
Com mais linhas de crédito disponíveis, a produção de grãos no Brasil cresceu 98% em 12 anos, saltando de 96 milhões de toneladas na safra 2001/2002 para 191 milhões de toneladas na 2013/14.
Com isso, O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 34% em 10 anos, chegando a R$ 1,03 trilhão em 2014. O peso na balança comercial brasileira decolou, com o setor chegando a 41,28% das exportações brasileiras em 2013.
Inaugurado pela ex-presidente Dilma Rousseff em setembro de 2013, o Terminal Intermodal de Cargas, que marcou a chegada dos trilhos da ferrovia a Rondonópolis, impulsionou ainda mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do município, que já vinha numa tendência de expansão em decorrência do crescimento do agronegócio no Estado.
Em 10 anos, conforme dados repassados pelo secretário, o PIB de Rondonópolis cresceu 90.73%. No ano da inauguração do terminal, o PIB rondonopolitano foi de R$ 6,7 bilhões. Já no último divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é referente ao ano de 2020, chegou a aproximadamente R$ 12,9 bilhões, colocando a cidade na 90ª posição de maior economia do país.
“São ações importantes implementadas pelo governo federal que contribuíram para o crescimento exponencial da produção agrícola, que beneficiaram Mato Grosso por ter como base o agronegócio e, em consequência, Rondonópolis”, disse o secretário.
Os reflexos positivos para o crescimento do PIB da cidade também incidiram sobre o aumento da receita para fazer investimentos em obras e ações para garantir uma melhor qualidade de vida à população. De acordo com Alexsandro, a receita realizada pela Prefeitura de Rondonópolis no ano de 2013 foi de R$ 498.401,480 milhões e para este ano é estimada em torno de R$2,1 bilhões, o que significa que o orçamentou quadruplicou no período de dez anos.
