Rondonópolis inicia implantação do contraceptivo subdérmico implanon focado em mulheres de alta vulnerabilidade

A medida visa fortalecer a oferta de métodos contraceptivos de longa duração (LARC) pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Fonte: CENÁRIOMT

Rondonópolis inicia implantação do contraceptivo subdérmico implanon focado em mulheres de alta vulnerabilidade

A Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis iniciou a estratégia para disponibilizar o implante subdérmico contraceptivo de etonogestrel, conhecido como Implanon, na rede municipal.

A medida visa fortalecer a oferta de métodos contraceptivos de longa duração (LARC) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), focando, inicialmente, em grupos de alta vulnerabilidade social.

Como parte da preparação, profissionais de saúde foram capacitados em orientação, inserção e acompanhamento das pacientes que optarem pelo método. A formação abordou indicações, contraindicações e as técnicas de inserção e retirada do implante.

Prioridade de Atendimento

Rondonópolis recebeu do Ministério da Saúde um total de 880 implantes. Devido à quantidade limitada, o município adotará critérios rigorosos de classificação e prioridade.

Neste primeiro momento, o atendimento será direcionado exclusivamente à Categoria 1: Extrema Vulnerabilidade Social. Estão aptas a procurar as unidades básicas de saúde para avaliação médica a partir da próxima segunda-feira:

  • Mulheres em situação de rua.
  • Mulheres usuárias de drogas.
  • Mulheres privadas de liberdade.
  • Mulheres com contraindicação para o uso de outros métodos contraceptivos.

A enfermeira Lorena Mello, responsável pelo programa de saúde da mulher do município, garantiu que “todos os profissionais já estão preparados para fazer a inserção do implante” e que a distribuição para a rede começará nos próximos dias.

Próximas Fases

Com o recebimento de novas remessas do Ministério da Saúde, o programa será expandido para outras categorias:

  • Categoria 2 (Agravos de Saúde): Mulheres soropositivas para HIV, em tratamento de tuberculose ou hanseníase (uso de talidomida) e com transtornos mentais graves.
  • Categoria 3 (Alto Risco para Gravidez): Mulheres adolescentes (15 a 19 anos, 11 meses e 29 dias), mulheres jovens com mais de dois filhos e mulheres profissionais do sexo.
  • Categoria 4 (Geral): Mulheres em geral, em idade fértil (18 a 49 anos) e com elegibilidade habitual.
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Graduada em Jornalismo pela Faculdade La Salle em Lucas do Rio Verde (MT), atuou como estagiária na Secretaria Municipal de Educação. Desde 2010 trabalha na redação e, atualmente, é repórter e redatora do CenárioMT nas editorias Mundo, Mato Grosso e Cidadania. Para dúvidas, correções ou sugestões de pauta, entre em contato: [email protected]