Rondonópolis mantém os resultados que consolidam o Município como maior exportador e importador de Mato Grosso. Rondonópolis já soma, até novembro, U$ 2.819,83 bilhões em exportações e U$ 2.373,38 bilhões em importações no período. Superávit de U$ 446,45 milhões. Os dados são do Ministério da Economia e colocam Rondonópolis em primeiro no ranking dos exportadores e importadores em Mato Grosso.
Entre janeiro e novembro deste ano, as exportações subiram 40,6% com relação a 2021, e o total representou 10% das exportações do Estado e 0,9% das exportações brasileiras. Com isso, o Município é o 14º maior exportador do Brasil.
No mesmo período também houve aumento das importações, que cresceram 97,5% neste ano em comparação com o ano passado. O montante importado em 2022 por Rondonópolis representa 43,5% do total importado por Mato Grosso no período e 0,9% das importações do país.
Somente em novembro, Rondonópolis exportou um total de U$ 233 milhões, valor 130,8% maior que o volume exportado em novembro do ano anterior. As importações somaram U$ 142 milhões no mês, com queda de 13,2% em relação ao total importado em novembro de 2021.
A maior parte das exportações de Rondonópolis tiveram, neste ano, como destino a China. Para o país asiático, foram exportados U$ 752 milhões, um crescimento de 27,9% em comparação a 2021. A Tailândia é o segundo país que mais recebeu produtos exportados por Rondonópolis. Até novembro, U$ 549 milhões foram exportados ao país.
Já, o maior volume de importações veio do Canadá. Um total de U$ 528 milhões foram importados do país, aumento de 242,6% no volume importado em comparação com 2021. Da Rússia foram importados U$ 321 milhões.
A torta e outros resíduos da extração do óleo de soja é o produto que representa maior parte das exportações, 49%, do total exportado. A soja vem em seguida, representando 26% das exportações. Ainda se destacam o milho, que representou 10% das exportações e a carne bovina (6%).
Entre os produtos importados o destaque vai para os adubos ou fertilizantes potássicos, que representaram 41% do volume de importações. Os fertilizantes compostos representaram 28% e os fertilizantes azotados, 22%.