Entre 2015 e 2018, a Secretaria de Estado de Cultura avançou em muitos aspectos. Resumindo, a SEC passou por uma profunda reestruturação organizacional e implementou novos processos e procedimentos. Sua sede foi transferida para o prédio do antigo Moitará, na Av. Lava Pés, onde deu início a criação e a implantação de um novo marco legal para o setor cultural, mediante a revisão e elaboração das leis relativas ao Conselho Estadual de Cultura, Plano Estadual da Cultura, Fundo Estadual de Política Cultural, o chamado CPF da Cultura, e também do Sistema Estadual de Cultura.
Dessa forma, todo o trabalho desenvolvido pela equipe técnica da SEC, ao longo desses anos de gestão, esteve alinhado com as diretrizes do plano de governo, as quais se encontram desdobradas nos objetivos, ações e metas do Plano Estadual de Cultura (PEC). Em suma, organização e fortalecimento da cultura e da economia criativa no Estado é o legado deixado pela gestão da Secretaria de Estado de Cultura em quatro anos. De acordo com o secretário de Cultura, Gilberto Nasser, além de pensar na cultura apenas como uma forma de conhecimento, arte, crenças, costumes e hábitos, a gestão tratou também o viés econômico, garantindo que artistas e produtores possam tirar o sustento do trabalho.
“É importante destacar aqui a minuta da lei de mecenato, que pode ser modificada pela população em forma de consulta pública. Uma vez pronta, pode ser enviada pelo governo ao Parlamento para se transformar na nova lei de incentivo à cultura, onde o Conselho de Cultura envia os projetos e haja dinheiro também da renúncia fiscal”, pontuou Nasser.
A secretária-adjunta de Cultura, Cinthia Mattos, lembrou da organização do sistema estadual de bibliotecas, que passou a alcançar todos os municípios. Ela apontou que as bibliotecas passaram por atualizações, deixando de ser “depósitos de livros” e servindo como equipamentos culturais, com atividades e “contação” de histórias.
“Em muitos municípios, a atividade cultural é a biblioteca. As bibliotecas de Juína e Canarana foram premiadas internacionalmente pelo modelo implementado. Atualmente, o sistema também conta com um portal de internet e a Biblioteca Digital, com todo o acervo ao alcance de qualquer cidadão”, contou Mattos.
Os gestores pontuaram a respeito dos editais de cultura lançados nos anos de 2015 e 2016, para o desenvolvimento de projetos em diversas áreas. Foram contempladas as áreas de música, teatro, dança, circo, artes visuais e audiovisual, literatura, tradições e cultura popular, território, quadrinhos, grafite e economia criativa.
Para abarcar todas as atividades realizadas em diversas frentes da cultura nesses quatro anos de gestão, fora elaborado um relatório que organiza todas as ações da gestão que corresponde aos anos de 2015 a 2018.
Confira aqui todos os detalhes do relatório: https://bit.ly/2V1Y3ot