O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo em coletiva de imprensa virtual na manhã desta quarta-feira (24) disse que a capacidade de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso já entrou em colapso.
“Você cidadão, precisa fazer sua parte, se alguém de sua família precisar de leito vai ter um certo desconforto, no Brasil já está faltando medicamentos utilizados nas UTis. Precisamos fazer esforços, a situação é grave e deve piorar nos próximos dias” comentou o secretário.
A rede hospitalar, a capacidade assistencial do SUS neste momento esta colapsada, sem perspectiva de curtíssimo prazo de que ela possa melhorar e ter leitos disponíveis para população. Até o momento, 87,1% das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do estado exclusivas para pacientes com covid-19 estão ocupadas, restando apenas 31 disponíveis.
O estado atualmente tem apenas 31 Utis disponíveis, que conforme o Secretário, na rede privada chegou a 97% de capacidade atingida, “praticamente não existe mais UTI na rede privada. As pessoas com plano de saúde não vão conseguir acessar a rede privada também, imaginem na rede pública“. Esses poucos leitos que restam não ocupados ainda, provavelmente serão ocupados pelas pessoas que já estão na enfermaria doente. Então é gravíssima a situação”, apontou o secretário.
O secretário também contestou a afirmação do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro de que o “lockdown” deva ser decretado em todo o estado. Segundo ele, a medida deve ser aplicada somente nos municípios que chegaram às mesmas categorias que Cuiabá e Várzea Grande. “Você tem cinco filhos, um está com febre, você vai ter que dar analgésico pra todos? Não! Tem município que está fazendo a tarefa de casa com competência, com responsabilidade, e que não tem que ser punido porque alguém não adotou essa medida”, afirmou.
O juiz José Luiz Leite Lindote, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande, determinou no início da noite de segunda-feira,22, que as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande atendam ao decreto estadual que recomenda a quarentena obrigatória.
Confira a coletiva completa
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