A auto-medicação ainda é um dos problemas que o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo precisa driblar durante a pandemia. Ele afirmou que todos os dias recebe sugestão de pessoas, que não são médicos, sobre medicamentos que possam ajudar no tratamento da Covid-19.
Segundo o gestor, cada paciente recebe um tratamento diferente, tendo em vista que só o médico sabe qual comorbidade aquele paciente tem e como o corpo irá reagir com cada medicamento.
“Não é algo novo. Não é uma coisa que inventamos. Quem decide medicamento é médico. Tem muitos ai que tem 20 anos de estudos e eu que nunca estudei pra isso vou receitar alguma coisa? Não. Eu confio nos médicos, confio nos protocolos hospitalares. Se fosse fácil, não teríamos tantas mortes”, comentou o secretário.
Gilberto disse que está cansado de olhar o celular e ver pessoas indicando quais medicamentos que podem e devem ser usados para tratar a Covid-19. “Todo dia recebo mil mensagens com pessoas querendo receitar remédios. Isso é uma coisa de médico. Não pra eu receitar. Eu não vou receitar nada. Se o médico acha que deve receitar A ou B, ele vai receitar. Se a pergunta é: Tem Cloroquina no estado? Tem azitromicina no Estado? Sim. A resposta pra tudo isso é sim”, explicou o secretário.