O que explica a reviravolta que manteve o veto ao reajuste de 6,8% do Tribunal de Justiça de Mato Grosso? A decisão, tomada em votação secreta, provocou indignação entre servidores estaduais.
A Assembleia Legislativa decidiu manter o veto ao projeto que autorizaria o reajuste salarial do Judiciário. O texto havia sido aprovado em duas votações após ser encaminhado pelo Tribunal de Justiça, respaldado por estudos técnicos e pelo Pleno.
Mesmo com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, o veto acabou sendo mantido por maioria simples. Servidores afirmaram que a decisão representa retrocesso nos direitos da categoria.
Pressões e histórico de impasses
Parlamentares relataram pressão do Executivo para barrar o reajuste, repetindo um padrão observado em votações anteriores. Em outros anos, medidas voltadas ao funcionalismo também foram frestas por vetos posteriores.
- Reajuste de 6,8% aprovado e depois vetado;
- Parecer da CCJ favorável à derrubada;
- Votação secreta manteve o veto;
- Servidores deixaram o plenário revoltados.
Relevância para o serviço público
O debate se estende além do reajuste. Representantes do Legislativo argumentaram que a decisão impacta toda a estrutura do serviço público, destacando a importância do trabalho humano dos servidores para garantir direitos básicos da população.
O tema reacende discussões sobre valorização do funcionalismo, sustentabilidade financeira e autonomia entre Poderes — pontos centrais no debate político estadual.
O que esperar daqui para frente?
Com o veto mantido, servidores avaliam próximos passos e sinalizam que novas mobilizações podem ocorrer. O episódio reforça tensões entre categorias e reacende debates sobre recomposição salarial e governança pública.
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