Há 99 anos, o Coronel Percy Fawcett sumia na vastidão do Mato Grosso, em busca de um portal para a lendária Cidade Z. Acompanhado de seu filho Jack e do amigo Raleigh Rimmell, a expedição de Fawcett se embrenhou na selva amazônica em busca de uma civilização perdida, deixando para trás um rastro de mistério que intriga até hoje.
A lenda da Cidade Perdida, situada a mais de 500 quilômetros de Cuiabá, pairava sobre a região da Serra do Roncador como um portal para um mundo desconhecido. Fawcett, obcecado por essa ideia, partiu da capital mato-grossense em direção à “uma das matas mais intratáveis da Amazônia”, como descreveu David Grann em sua aclamada biografia “Z, a Cidade Perdida” (Companhia das Letras).
Ao longo dos séculos, a Amazônia ostentou a fama de terra hostil, devorando expedições e seus membros sem deixar rastros. A lista de desaparecimentos na maior floresta tropical do planeta era extensa e macabra.
A expedição de Fawcett, no entanto, não se encaixava na multidão. A audácia e a determinação do coronel atraíram a atenção do mundo, transformando sua jornada em algo mais do que apenas mais um capítulo na história de desaparecimentos na selva.
Apesar do destino trágico da expedição, o legado de Fawcett e a busca pela Cidade Perdida continuam vivos. Sua história inspirou livros, filmes e documentários, alimentando a fascinação pela vastidão inexplorada da Amazônia e pelos segredos que ela guarda.
Até hoje, o que aconteceu com Fawcett e seus companheiros permanece um enigma. A Cidade Perdida continua envolta em mistério, desafiando exploradores e aventureiros a desvendarem seus segredos.
Adornado com seu inseparável chapéu Stetson e impelido por um insaciável apetite por aventuras, Percy Fawcett se tornaria lendário como a encarnação viva de Indiana Jones. No entanto, seu destino o levaria para além dos limites da compreensão humana, desaparecendo para sempre não apenas do nosso mundo, mas também de qualquer outra dimensão conhecida.