Um protocolo de intenções assinado nesta quinta-feira (19) entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e parceiros levará o plano de ação Pensando Grande para os Pequenos para dentro do sistema prisional de Mato Grosso.
Com a parceria, o programa da Sedec fomentará o interesse dos empresários do Estado a utilizar a mão de obra disponível nas unidades prisionais.
“É papel do Estado trabalhar de forma que seja possível ressocializar as pessoas que estão no sistema penitenciário pagando suas dívidas com a sociedade. A Sedec busca contribuir por meio do empreendedorismo, divulgando e fomentando o interesse dos empresários nesta mão de obra disponível”, afirmou César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.
A Sedec participará com o fomento na ampliação das vagas de trabalho com ações coordenadas para a identificação do potencial da mão de obra da pessoa privada de liberdade; mapeamento de empreendedores interessados na mão de obra da pessoa privada de liberdade e mapeamento dos espaços públicos ociosos no cárcere para torna-los produtivos.
Assinam também o protocolo de intenções a Fundação Nova Chance, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a Empaer MT, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
O secretário adjunto de Desenvolvimento do Ecossistema Empreendedor, Celso Banazeski, palestrou durante o Encontro de Educação, Trabalho e Renda no Âmbito do Sistema Penitenciário de Mato Grosso para Pessoa Privada de Liberdade. Ele aos diretores das unidades prisionais do Estado sobre “Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo no Âmbito Prisional”.
“A imensa maioria das empresas do País são micro, pequenas ou MEI. É importante que o Estado tenha um olhar para estes empresários e deem alternativas para melhorar custos. Com certeza, este projeto junto ao sistema prisional é interessante e uma via de mão dupla: ganha o empresário com diminuição de custos e encargos de mão de obra e o apenado, que se qualifica e trabalha”, disse Banazeski.
