Projeto Telharte impulsiona ressocialização com artesanato

Reeducandas de Cuiabá transformam telhas em peças artísticas em ação oficial da unidade prisional.

Fonte: da Redação

Projeto Telharte impulsiona ressocialização com artesanato
Projeto Telharte impulsiona ressocialização com artesanato - Foto: SEJUS

O Projeto Telharte, conforme divulgado pela direção da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, passou a integrar ações formais de capacitação para mulheres privadas de liberdade, oferecendo formação em artesanato com peças produzidas a partir de telhas. A iniciativa, segundo nota oficial da unidade, busca ampliar as oportunidades de reinserção social por meio de atividades culturais e profissionalizantes.

Como o projeto funciona

Conforme apurado pela reportagem, as oficinas são conduzidas pela artesã Edilaine Domingas, idealizadora do método que transforma telhas em obras artísticas como bonecas, painéis e itens decorativos. A formação é realizada em parceria com o Grupo Flor Ribeirinha, referência cultural de Mato Grosso, que oferece suporte pedagógico e artístico às participantes.

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Segundo a direção da unidade prisional, o processo inclui aprendizado técnico, experimentação artística e orientação sobre empreendedorismo — etapa considerada essencial para ampliar as chances de geração de renda após o fim da pena.

Contexto da ressocialização

O uso de atividades produtivas como estratégia de reintegração é previsto pela Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984), que determina que o trabalho oferecido em unidades prisionais deve promover desenvolvimento profissional e autonomia. Em documentos oficiais do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), disponíveis no portal gov.br, programas de capacitação são citados como ferramentas eficazes para redução da reincidência.

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No caso do Projeto Telharte, a equipe técnica da unidade informa que as oficinas também atuam no fortalecimento emocional das reeducandas, criando vínculos e ampliando o repertório cultural, fatores frequentemente destacados em estudos sobre políticas de ressocialização feminina.

Impactos percebidos

A reportagem confirmou que as peças produzidas recebem acabamento profissional e são apresentadas em eventos culturais apoiados pelo Grupo Flor Ribeirinha. Técnicos da unidade avaliam que o reconhecimento externo ajuda a elevar a autoestima das participantes e evidencia o potencial de continuidade do trabalho fora do sistema prisional, uma das long-tail da iniciativa associada ao termo Projeto Telharte.

Box informativo

  • Local: Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, Cuiabá.
  • Responsável pela oficina: Artesã Edilaine Domingas.
  • Parceiro cultural: Grupo Flor Ribeirinha.
  • Base legal: Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984).

Reportagem baseada em nota oficial da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May e documentos públicos do Depen.

Continue acompanhando nossas reportagens para entender como iniciativas socioculturais impactam a reinserção de mulheres no sistema prisional.

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Criador de conteúdo especializado em jogos, tecnologia e notícias de Mato Grosso, é redator no CenárioMT e atua também como analista de TI. Desenvolve projetos de game design no tempo livre. Contato para pautas sobre Mato Grosso: [email protected]