O agente de 35 anos, preso na última quarta-feira (20), além de quebrar o braço de uma criança de seis anos, também teria agredido e torturado o garoto por diversas vezes. O acusado teria o costume de bater com a toalha molhada nas costas da criança. Além disto, já teria enfiado a cabeça dele na privada, enquanto dava descarga e obrigado o menor a chamá-lo de pai.
O criminoso foi detido por agredir a companheira e mantê-los sob cárcere privado. Ele também teria gravado um vídeo no qual o menino aparece dizendo que teria quebrado o braço “sem querer” e que passa bem. As imagens foram gravadas antes dele ser preso.
O agente passou por audiência de custódia e teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva.
Conforme informações, o agente já teria ameaçado matar o menino, caso a mãe dele terminasse o relacionamento. Mãe e filho moravam em Rondonópolis (a 216 quilômetros de Cuiabá), mas no dia seis deste mês, vieram para a Capital, pois o agente convenceu a companheira que estaria passando por um “momento difícil”. O combinado seria de que eles retornassem no domingo (10), situação que não aconteceu. Ambos foram mantidos em cárcere.
Na última semana, ele teria a agredido de forma física e verbalmente, aterrorizando sua vida com diversas ameaças, inclusive de que mataria ela e seu filho, de apenas seis anos.
Na madrugada de quarta-feira (20), o homem passou a fazer o garoto como alvo, dizendo que ele era criado pela avó e que ele seria homossexual e uma pessoa imprestável. O menino acabou ferido pelo suspeito no olho direito e teve seu braço quebrado.
O agente penitenciário, ao ver o que teria feito, tentou limpar o olho do menino com água quente, sendo que ela respingou na barriga da criança, que teve pequena queimadura na região do abdômen.
Após novas ameaças, a mulher aproveitou que os dois jantariam na casa de uma amiga, pegou um Uber e foi até uma base da Polícia Militar, onde registrou o boletim de ocorrências. O suspeito então começou a rondar o local e acabou detido em flagrante.