A 5ª edição do Prêmio Estadual Ruth Marques Corrêa da Costa homenageará mulheres que lutam e promovem a defesa dos direitos femininos em todas as esferas sociais e econômicas em Mato Grosso. A iniciativa é realizada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM), que é vinculado a Secretaria Adjunta de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). O edital foi publicado no Diário Oficial nessa quinta-feira (23.07).
A intenção, de acordo com a presidente do CEDM, Glaucia Amaral, é enaltecer o trabalho das mulheres que, tanto no passado e no presente, realizam trabalhos que concretizem a luta pelos direitos femininos. “Vamos mostrar que há mulheres que estão atuando, ao longo da história e construindo, juntos aos homens, a sua representatividade”.
Para a secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho, a iniciativa vem de encontro aos trabalhos já realizados pela Pasta na defesa dos direitos das mulheres. “Todas as nossas ações são lideradas voluntariamente pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, que elencou as causas das mulheres em situação de vulnerabilidade como uma das prioridades”.
A 5ª Edição premiará mulheres de reconhecida referência na promoção e defesa dos direitos humanos das mulheres no Estado, uma em vida e outra in memorian, que se destacaram no campo profissional ou pessoal, quer seja por um fato relevante, produção de conhecimento ou pela própria trajetória de vida. A premiação será entregue em Ato Público a ser realizado no dia 26 de agosto de 2020, Dia Internacional da Igualdade da Mulher.
A indicação deverá ser feita mediante requerimento até a data limite de 24 de agosto de 2020, via correios, ou pelo endereço eletrônico ([email protected]). Posteriormente, o Conselho encaminhará as indicações às conselheiras. A concessão do Prêmio ficará a cargo do Conselho.
Ruth Marques Correa da Costa
Ruth Marques Corrêa da Costa, que empresta seu nome ao Prêmio, se dedicou ao magistério, foi diretora da Escola Bernardina Rich por 19 anos, além de exercer o cargo de supervisora em várias escolas da Capital. Ela ajudou a criar a Associação de Professores Primários de Mato Grosso, que depois recebeu o nome de Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep).