Um policial militar de Rondonópolis, Mato Grosso, foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva pela Justiça Federal. A pena, resultado de uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), inclui a perda do cargo público.
O caso remonta à Operação Jaguar, deflagrada em 2010 no município de Nova Santa Helena. As investigações revelaram que o policial, preso em flagrante na época, se associou a caçadores experientes para hospedar estrangeiros que praticavam caça ilegal na região.
Utilizando-se de sua posição como policial, o condenado facilitava a ação dos caçadores, garantindo sua segurança e blindando-os da fiscalização da Polícia Militar. A sentença destaca a gravidade dos crimes cometidos, que além de ferirem a lei, colocavam em risco a fauna silvestre, especialmente a onça-pintada, espécie ameaçada de extinção.
A Operação Jaguar resultou na prisão de oito suspeitos e na apreensão de diversas provas, incluindo peles e partes de animais silvestres, marfim, armas, munições e imagens que comprovavam a prática da caça ilegal.