Um policial militar aposentado foi atingido de raspão na cabeça durante um ataque armado na noite de terça-feira, em Várzea Grande, resultando em ferimento leve e corrida imediata para atendimento médico. De acordo com o registro feito pela própria vítima, os tiros teriam sido disparados por integrantes do Comando Vermelho.
O ataque ocorreu enquanto o militar estava na rua, quando os atiradores se aproximaram e abriram fogo sem qualquer aviso. A vítima relatou à polícia que precisou fingir que estava morta para evitar que os criminosos retornassem e continuassem os disparos, manobra que, segundo ele, salvou sua vida.
Conforme informações presentes no boletim de ocorrência, o disparo que o alcançou atingiu a cabeça de raspão, causando sangramento, mas sem perfuração. Momentos após o ataque, moradores acionaram socorro, e o militar foi levado ao hospital, onde recebeu atendimento e permaneceu consciente durante todo o percurso.
A Polícia Militar informou que, após os tiros, os suspeitos fugiram rapidamente, sem levar nenhum objeto e sem realizar abordagem verbal. O militar contou ainda que, além do ataque direto contra ele, os criminosos teriam procurado por seu filho, fato que acendeu alerta entre familiares e equipes responsáveis pelas diligências.
Mesmo com a fuga dos autores, equipes de segurança iniciaram rondas na região pouco depois do acionamento. A área onde o crime ocorreu é conhecida pelas constantes movimentações de grupos ligados a facções criminosas, situação que reforça a linha de investigação adotada inicialmente pelas forças de segurança.
Investigação e possíveis desdobramentos
O caso segue em apuração para esclarecer se o ataque teve motivação direta contra o militar aposentado ou se a ação se relaciona a conflitos internos de grupos criminosos atuantes na região de Mato Grosso. A polícia trabalha para identificar os envolvidos e confirmar se, de fato, há ligação com o Comando Vermelho, como relatado pela vítima.
Apesar do ferimento de menor extensão, o episódio reforça preocupações sobre ataques armados envolvendo integrantes de facções e seus alvos específicos. A investigação também deve levantar se havia algum tipo de ameaça prévia contra o militar ou sua família, considerando o relato de que os suspeitos teriam procurado seu filho após os disparos.
O boletim de ocorrência registra todas as informações fornecidas pela vítima, que, após atendimento médico, foi liberada. As autoridades destacam que qualquer denúncia sobre movimentações suspeitas na área pode auxiliar no andamento da investigação. O caso foi divulgado conforme dados do registro policial.





















