Reunidos em Assembleia nesta segunda-feira (03), policiais penais de Mato Grosso anunciaram uma paralisação de dois dias ao movimento grevista. A mobilização iniciou em 16 de dezembro. A decisão de paralisar o movimento por dois dias tem como objetivo ‘ouvir’ o governo estadual.
A pausa na greve vai até amanhã, 5 de janeiro, quando está agendada uma nova assembleia da categoria, marcada para as 16h. Até lá, a expectativa é que haja uma reunião com o governador Mauro Mendes. Sendo assim, os serviços não essenciais serão restabelecidos.
Os principais pedidos da categoria são a recomposição salarial dos últimos 10 anos e a equiparação salarial junto às demais forças da segurança pública.
A categoria é composta atualmente por cerca de 2,8 mil profissionais. Eles atuam nos presídios, cadeias e unidades prisionais. Segundo o Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT) há uma década eles não têm recomposição salarial. Além disso, o segmento pleiteia a equiparação dos salários às demais forças de segurança no Estado (Polícias Civil e Militar).
Os policiais penais de Mato Grosso estão lotados em 46 unidades prisionais. Atualmente, os policiais penais representam a menor categoria em número de servidores das três forças de segurança pública, são elas: policiais civis, militares e penais. Estes profissionais passam a maior parte do tempo da pena com reeducandos, tendo contato diário dentro dos presídios, cadeias e unidades prisionais.