Após dois meses atuando com técnicas e aprendizagem operacional, dois investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso concluíram o VI Curso de Operações Táticas Especiais (COTE), promovido pelo Grupo de Resposta Tática da Polícia Civil do Estado do Maranhão.
O curso tem como objetivo capacitar profissionais para atuar nos grupos táticos, mais precisamente nas atividades e missões voltadas para as operações especiais policiais.
Durante 65 dias os policiais civis mato-grossenses, James William Fortes Cochrane e Luciano Ribeiro da Silva, lotados na Gerência de Operações Especiais (GOE), participaram de treinamentos teóricos e práticos envolvendo concentração, força, resistência e disciplina.
O VI COTE iniciou no dia 1º de julho, com turma de 34 alunos formada por servidores da segurança pública de diversos Estados. O encerramento ocorreu no dia 3 de setembro, com 19 alunos que chegaram ao final e concluíram o curso.
Nesta edição formaram policiais civis de Mato Grosso, Piauí, Santa Catarina, Pernambuco, e policiais militares do Maranhão, os quais após muito esforço e dedicação conseguiram vencer maior e mais completo curso operacional realizado no Brasil.
De acordo com o delegado da GOE, Ramiro Mathias Ribeiro Queiroz, é através do COTE que formam-se os operadores táticos, que são os policiais treinados para cumprir as missões policiais que fogem do cotidiano institucional no tocante ao grau de risco e complexidade.
Ramiro explica que os chamados de “Coteanos”, profissionais que concluem o curso, durante toda capacitação são testados e treinados até a sua exaustão física, técnica e psicológica, tendo que superar limites pessoais e desafios diários, para que, se aprovados, estejam aptos a cumprirem as mais complexas missões policiais de suas instituições.
“Por esta razão, no decorrer do curso, o índice de desligamento e desistência é muito alto, concluindo somente os mais fortes, os mais técnicos e os mais perseverantes”, destacou o delegado.
O novo “coetano” da GOE, James William Fortes Cochrane, falou do grande desafio conquistado de se tornar é um instrutor em potencial, devido a enorme gama de conhecimento que recebeu no curso. “Estou apto para contribuir ainda mais com a Polícia Civil, com instruções técnicas policiais em diversas áreas do conhecimento, treinamentos continuados, entre outros. Sem dúvida, a instituição sobe mais um degrau na sua qualidade técnica com a formação de novos operadores táticos”, disse o investigador.