Policiais fazem buscas por um corpo que seria da enfermeira de 43 anos que está desaparecida há mais de uma semana, em Sinop, a 503 km de Cuiabá. Zuilda Correia Rodrigues sumiu no dia 27 de setembro.
O desaparecimento está sendo investigado pela Polícia Civil após denúncia feita pelo marido dela.
Após novas pistas, a polícia fez buscas pelo corpo em uma região de mata na noite dessa segunda-feira (7) e continua nesta terça-feira (8).
Os investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP) já haviam procurado o corpo em regiões de mata próximas a cidade.
No entanto, depois de um suspeito indicar um bueiro perto do centro de eventos municipal, onde poderia estar o corpo da enfermeira, os policiais vasculharam o local por horas durante a noite.
As buscas continuam na manhã de desta terça-feira.
Além da equipe da polícia, profissionais da Politec e Corpo de Bombeiros também estiveram no local para ajudar nos trabalhos.
O caso
O marido disse ter achado no veículo manchas que poderiam ser de sangue, além de cabelos da vítima, indicando sinais de violência.
Apesar de o veículo ter aparecido estacionado misteriosamente diante da casa da família e estava sem as chaves. Dentro da caminhonete foram encontrados os documentos pessoais de Zuilda.
Na denúncia feita à polícia, o marido ele disse conviver com Zuilda há cerca de 10 anos.
Na denúncia à Polícia Civil, o homem afirmou que passou no hospital onde ela trabalha para buscá-la após o término do plantão.
Como ele está trabalhando com a venda de espetinhos, na região central da cidade, a deixou em casa por volta de 19h e voltou ao trabalho.
Mais tarde, como a mulher não apareceu no espetinho, ele retornou na residência por volta de 20h para verificar o que havia ocorrido.
No imóvel onde moram, ele constatou que a mulher e o veículo da família, uma SW4, cor preta, não estavam no local. Com isso, ele relata no boletim de ocorrência que imaginou que ela poderia estar na igreja e retornou para o trabalho.
Depois, por volta de 21h, encontrou a caminhonete estacionada em frente a residência e trancada.
Ele disse ter entrado na casa, percebido que no quarto faltavam algumas roupas da mulher e dinheiro. E, então, afirmou ter pego a chave reserva, foi até o veículo e constatou sinais de manchas com sangue e fios de cabelo.
O marido disse que estacionou a caminhonete no quintal e, nesse momento, encontrou os documentos pessoais da mulher. Ele relatou que o filho de Zuilda tentou achar seu telefone e a localização apontou a casa, mas o aparelho não foi encontrado.
Ele disse que a enfermeira estava tendo alguns problemas com colegas de trabalho. O delegado Carlos Eduardo Muniz, que comanda a investigação, informou que ainda não recebeu laudos sobre a perícia no veículo.