Um homem de 25 anos foi preso em flagrante por aplicar o golpe do Pix falso em um supermercado de Canarana, conforme divulgado pela Polícia Civil nesta sexta-feira (5/12). A detenção ocorreu após a vítima acionar a corporação ao perceber que o suspeito tentava repetir o esquema pela terceira vez em dois dias.
Como o caso começou
Conforme apurado, a primeira fraude foi registrada na quinta-feira (4/12), quando o investigado enviou à proprietária do estabelecimento comprovantes adulterados que simulavam pagamentos via Pix. Os documentos, segundo relatório preliminar da Delegacia de Canarana, não correspondiam a qualquer transação registrada pela instituição financeira.
Ao fechar o caixa naquela noite, a comerciante confirmou que nenhum dos valores havia sido creditado. Segundo a corporação, a vítima guardou as imagens dos comprovantes e anexou o material à denúncia formal.
Tentativa repetida e prisão
Na manhã seguinte, o suspeito tentou novamente realizar um pedido de aproximadamente R$ 350, repetindo o golpe do Pix falso. A comerciante acionou imediatamente a Polícia Civil e informou o local onde seria feita a suposta entrega. Uma equipe se deslocou ao endereço indicado e realizou a prisão em flagrante.
O homem, morador do Distrito do Garapu, a 25 km de Canarana, foi autuado por estelionato mediante fraude eletrônica. Por se tratar de crime sem possibilidade de fiança na fase policial, ele foi encaminhado para audiência de custódia e permanece à disposição do Judiciário de Mato Grosso.
Contexto legal e orientações
O crime de estelionato eletrônico está previsto no artigo 171 do Código Penal, com agravantes quando há uso de meios digitais. A Secretaria Nacional do Consumidor mantém orientações públicas para comerciantes sobre identificação de fraudes, disponíveis em documento oficial acessível no portal gov.br.
Como comerciantes podem se proteger
- Verificar se o Pix consta como efetivado antes de liberar mercadorias.
- Checar dados do recebedor exibidos no comprovante.
- Consultar imediatamente o aplicativo do banco para confirmar créditos.
Reportagem baseada em informações oficiais da Polícia Civil e documentos fornecidos pela vítima.
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