Mesmo com 2020 sendo um ano atípico, marcado pela pandemia da Covid-19, doença que gerou isolamento e afastamento social, a Polícia Militar se manteve nas ruas, atuando fortemente na repressão à criminalidade.
O resultado desse empenho das tropas militares estaduais aparece nos dados de produtividade. De acordo o levantamento da Superintendência de Planejamento Operacional e Estatística da Polícia Militar (Spoe/PMMT), em 2020 a Polícia Militar conduziu às delegacias 12.846 pessoas em flagrante delito, número contabilizado em 10.164 ocorrências atendidas.
Os flagrantes registraram aumento de 42% em relação a 2019, ano em que foram contabilizadas 9.075 prisões. Ou ainda, quem em 2020 a média mensal de presos em flagrantes foi de 1.070 suspeitos. Caracteriza flagrante a prisão no momento da prática do crime ou nos minutos e horas seguintes.
A produtividade aponta ainda, que dentro das 10.164 ocorrências com prisões em fragrante, 1.844 (18%) foram por tráfico de droga, 1.400 (13%) por embriaguez ao volante, 1.163 (11%) por lesão corporal, 659 (6%) por ameaças e 443 (4%) por porte ilegal de arma de fogo.
Na avaliação do comandante geral da Polícia Militar, coronel Jonildo José de Assis, o aumento das prisões em flagrante indica que estão corretas as estratégias de policiamento aplicadas no emprego do efetivo. E que essa atuação tornou a PM mais eficiente no tempo resposta, ou seja, entre o chamado e a chegada da equipe policial ao local da ocorrência.
Assis explica que o planejamento operacional da Polícia Militar está embasado na análise dos índices criminais, um mecanismo que consiste em estudar permanentemente a criminalidade.
Esse trabalho, observa o comandante, inclui analisar as modalidades de crimes, os locais, dias, locais de maior incidência, entre outros fatores. As conclusões desses estudos permitem traçar ações de prevenção e repressão priorizando o emprego do efetivo policial de acordo com as necessidades.