Cidadãos foram proibidos de entrar na Assembleia Legislativa (ALMT) durante a manhã desta quarta-feira (23). Policiais militares cercam a Casa de Leis. Conforme informado pelos próprios agentes de segurança, a ordem partiu da presidência da ALMT por conta da ocupação estabelecida na terça.
Uma fila de pessoas se formou. Algumas delas buscam por serviços prestados no interior da Casa, como a confecção de documentos. O ouviu David Santos, que estava com seu filho.
“Desde 6h30 aqui para fazer o documento do meu filho. A escola está pedindo. Eles falam (policial militar) que não vai deixar entrar por causa da manifestação que está acontecendo lá dentro”.
Servidores amanheceram a quarta-feira ainda no plenário da Assembleia Legislativa (ALMT). Alguns dos presentes seguem convocando mais trabalhadores.
O objetivo é reunir mais pessoas e fortalecer luta contra projetos de lei do governo Mauro Mendes (DEM).
Os envolvidos também temem desocupação forçada com uso da Polícia Militar (PM) para que ocorra sessão de votação.
O juiz Paulo Márcio Soares de Carvalho, da 4ª Vara Especializa da Fazenda Pública de Cuiabá, concedeu liminar à presidência da Assembleia Legislativa para retirar os servidores.
Contudo, o magistrado indeferiu o pedido de uso de força policial.
A entrada para jornalistas foi liberada às 8h50.