Polícia investiga golpes digitais em Cuiabá com gráfica de fachada

Homem é preso após investigação da Decon apontar fraudes em anúncios de gráfica fictícia operada há mais de uma década.

Fonte: da Redação

Polícia investiga golpes digitais em Cuiabá com gráfica de fachada
Polícia investiga golpes digitais em Cuiabá com gráfica de fachada - Foto: PJC

Golpes digitais em Cuiabá motivaram a prisão preventiva de um homem de 38 anos na manhã desta quarta-feira (3), conforme divulgado pela Polícia Civil e confirmado pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). A ordem judicial, expedida pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias – Polo Cuiabá, atende a um inquérito que aponta o uso de uma gráfica de fachada para atrair clientes e receber pagamentos antecipados sem entrega dos produtos.

Como funcionava o esquema

Conforme apurado, o investigado criava perfis de gráficas inexistentes em redes sociais para divulgar serviços gráficos, prática que vinha sendo registrada desde 2014. Consumidores relataram ao Procon Estadual que efetuavam pagamentos via Pix, mas não tinham retorno sobre os pedidos. As denúncias foram encaminhadas à Decon, que abriu investigação formal e identificou padrão de conduta reiterado.

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Segundo nota oficial da delegacia, disponível em documento público da instituição, as apurações mostraram que o suspeito usava conhecimentos adquiridos em trabalhos anteriores no setor gráfico para conferir aparência profissional às páginas fictícias, reforçando a credibilidade dos anúncios.

Medidas judiciais e histórico do caso

Além da prisão preventiva, a Justiça determinou a suspensão dos perfis administrados pelo suspeito e proibiu o exercício de atividades ligadas ao ramo gráfico, publicitário ou correlato. A reportagem confirmou que o investigado possui boletins de ocorrência registrados ao longo de mais de uma década, todos relacionados ao mesmo modus operandi: criação de empresas inexistentes, coleta de valores antecipados e não entrega dos serviços contratados.

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O delegado Rogério Ferreira, titular da Decon, afirmou que novas vítimas poderão reconhecer o esquema e registrar ocorrência, contribuindo para a conclusão do inquérito e futuras ações penais.

Entenda o que diz a lei

Fraudes desse tipo costumam ser enquadradas nos crimes de estelionato (Art. 171 do Código Penal) e infrações previstas no Código de Defesa do Consumidor. A Decon reforça que vítimas podem registrar denúncia diretamente na unidade ou por meio de canais oficiais da instituição.

Box informativo

  • Delegacia responsável: Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon)
  • Órgãos acionados: Procon Estadual; 8ª Promotoria de Justiça Criminal
  • Local: Cuiabá, Mato Grosso
  • Crimes investigados: estelionato e fraudes digitais

Reportagem baseada em informações oficiais da Polícia Civil e da Decon.

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Criador de conteúdo especializado em jogos, tecnologia e notícias de Mato Grosso, é redator no CenárioMT e atua também como analista de TI. Desenvolve projetos de game design no tempo livre. Contato para pautas sobre Mato Grosso: [email protected]