Nesta sexta-feira (23), uma operação da Polícia Federal teve como alvo um homem que compartilhava pornografia infantil de dentro do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, Mato Grosso. O investigado, que já cumpria pena de 16 anos por estupro e extorsão, agora enfrenta novas acusações relacionadas a crimes de natureza sexual, incluindo um mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável.
A ação, que recebeu o nome de “Operação Protego”, cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Várzea Grande e Rondonópolis. O primeiro alvo foi a cela do preso em Várzea Grande, enquanto o segundo mandado foi executado na residência de outro suspeito na cidade de Rondonópolis, a 218 km da capital.
Segundo informações da Polícia Federal, as investigações revelaram que o indivíduo de Rondonópolis mantinha um acervo de aproximadamente 400 imagens de conteúdo pornográfico, incluindo material de abuso sexual infantil. Além disso, há indícios de que o investigado teria produzido vídeos envolvendo crianças e adolescentes. A polícia coletou material genético do acusado para eventual identificação de outros casos de crimes sexuais.
A quarta fase da Operação Protego visa combater o armazenamento e a distribuição de imagens de pornografia infantojuvenil, bem como crimes sexuais como o estupro de vulnerável. O nome da operação, que significa “protetor” em latim, simboliza o compromisso da Polícia Federal em proteger as crianças, combatendo os crimes que as afetam.