Uma ação conjunta da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural de Várzea Grande, fechou uma fábrica de fundição clandestina de chumbo que estava funcionando ilegalmente, no município.
Uma mulher que trabalha como gerente do estabelecimento foi conduzida para prestar esclarecimentos.
As investigações iniciaram após denúncia feita à Polícia Civil via 197 de que em um estabelecimento no bairro Vitória Régia em Várzea Grande funcionava uma fábrica clandestina de derretimento de chumbo para peças de automóveis. Segundo as informações, a vizinhança estava sofrendo com o mau cheio e a fumaça produzida pela queima de chumbo de forma artesanal.
Diante das informações, a equipe de investigadores da Dema foi até a empresa, sendo constatada a atuação irregular do estabelecimento, que não possui alvará de funcionamento ou qualquer documento pertinente para realização do serviço.
Com base no encontrado, foi solicitada a presença da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para realização de perícia e dos fiscais da Secretaria de Meio Ambiente do município que solicitaram os documentos e notas fiscais da empresa, onde também funciona um comércio de venda e distribuição de rodas de liga leve.
De acordo com a delegada titular da Dema, Liliane Murata, o chumbo é um material altamente poluente e quando descartado de forma irregular contamina o solo, água, o ar e causa graves lesões. “A denúncia apontava que na região o cheiro é muito forte, o que caracteriza a poluição atmosférica que pode causar dores de cabeça, enjoos, irritabilidade, entre outros sintomas”, disse a delegada.