A Polícia Militar Ambiental apreendeu uma grande quantidade de pescado irregular na madrugada desta quinta-feira (11) na região da Volta Grande, no Rio Vermelho, em Rondonópolis, Mato Grosso. A equipe localizou peixes armazenados em geladeiras de cozinha e também espalhados por uma embarcação utilizada pelos envolvidos.
Segundo informações da corporação, a apreensão total deve superar uma tonelada, o que pode representar o maior volume recolhido no Rio Vermelho neste ano. A operação resultou na detenção de três suspeitos em flagrante.
Conforme a Polícia Militar Ambiental, o grupo utilizava redes de arrasto no momento da fiscalização. Esse tipo de equipamento é proibido e costuma ser empregado em práticas de pesca predatória, o que motivou a atuação imediata da equipe. As espécies encontradas incluíam pintado, cachara, pacu e jaú, todas acondicionadas em cinco geladeiras de cozinha instaladas às margens do rio.
Outra parte do pescado estava distribuída dentro de uma embarcação, reforçando a suspeita de que a captura havia ocorrido horas antes da chegada dos policiais. A quantidade expressiva chamou atenção pelo volume e pelo esforço logístico necessário para retirar o material do local.
Por causa do peso das geladeiras e da dificuldade de acesso na área da Volta Grande, a corporação acionou um caminhão munck para auxiliar na remoção. O boletim de ocorrência ainda será registrado, e o pescado deverá passar por pesagem oficial ao longo do dia.
Ação isolada e volume expressivo
A Polícia Militar Ambiental destacou que esse flagrante não tem relação com outra ação realizada na madrugada do dia 10, quando foram recolhidos 182,5 quilos de pescado irregular em outro ponto da região. Segundo a corporação, as duas diligências ocorreram de forma independente.
Apesar da coincidência de datas, os policiais reforçaram que a ocorrência desta quinta concentra um volume bem maior, tanto pela quantidade de espécies quanto pela estrutura encontrada no local, indicando possível continuidade da prática irregular na área.
Próximos passos da investigação
A corporação ainda fará a pesagem oficial para confirmar o volume total apreendido, etapa necessária para definir com precisão o enquadramento dos envolvidos. Dependendo do resultado, o caso pode avançar com base na legislação ambiental vigente, que prevê responsabilização penal e administrativa para pesca predatória, especialmente quando há o uso de redes proibidas.
O material recolhido deve passar por análise e destinação adequada após os procedimentos legais. A corporação informou que novas ações podem ser realizadas na região do Rio Vermelho para coibir práticas semelhantes.
As informações são da Polícia Militar Ambiental.






















