A empresa Percent Pesquisa e Consultoria ouviu a população cuiabana sobre o impasse da ‘volta às aulas’ da rede estadual e municipal de ensino no Estado, já que o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT) se impõe contra o retorno presencial do ensino.
De modo geral, os entrevistados acreditam que este ainda não é o momento ideal do retorno às salas de aula e apoiam a exigência dos professores pela vacinação dos educadores antes de retornar às saças de aula. O Sintep chegou a ameaçar greve caso os professores não fossem inclusos em grupo prioritário da vacinação contra a covid, o que já foi acatado pelo Governo do Estado, sendo iniciada a imunização.
A pesquisa ouviu 600 pessoas, entre homens e mulheres, a partir dos 16 anos e com grau de escolaridade que vai de analfabetos até profissionais com curso superior completo, em todas as regiões da Capital.
De início a pesquisa quis saber se a população conhecia esse impasse do Sintep com o governo, e de acordo com o resultado, 51% das pessoas ouvidas disseram conhecer o fato, enquanto 38,7% responderam não saber desse impasse e 10,3% só ouviram falar ou nem responderam.
Na sequência, foi perguntado se o entrevistado apoia a decisão do Sintep em fazer greve caso não sejam colocados como grupo de prioridade na vacinação e 57,3% deram apoio aos professores contra 36% que responderam ser contra a greve. 6,7% não soube responder.
Ainda levando a situação da pandemia no Estado, 63,8% da população entrevistada disseram que esse não é o momento do retorno às aulas presenciais enquanto 34,2% acredita que já é hora de retornar para às salas de aula. 2% não souberam responder.
Foi questionado aos entrevistados qual a posição que o governador Mauro Mendes deve tomar caso os professores não retornem às salas de aula e ainda insistam na greve.
A maioria absoluta, 62,7%, acredita que a melhor opção é continuar o ano letivo à distância, por meio da internet. 18,2% disse que o ensino semipresencial pode ser mais eficaz.
Apenas 8,7% respondeu que o governador deveria obrigar a volta do ensino presencial por meio de ordem judicial e 5,8% apontou o corte de salário dos professores. Outros 4,6% não souberam opinar.
Finalizando, 58 % dos entrevistados disseram que não apoiaria qualquer decisão ou ato que o governador tomasse para forçar a volta às aulas presenciais. Apenas 28% apoiariam qualquer ação do Governo para o retorno do ensino presencial. 14% não souberam responder.