O laudo do incêndio de grandes proporções que destruiu o Departamento de Materiais e Patrimônio (DMP) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Cuiabá, há quatro meses, não soube explicar se o fogo foi iniciado de forma criminosa ou de forma acidental. Na época, a secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, afirmou que um levantamento para mensurar o prejuízo estaria sendo feito.
De acordo com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), o fogo teve inicio no interior do galpão, na porção anterior, logo abaixo das janelas frontais, onde ficava um conjunto de geladeiras. Contudo, a conclusão é de que não se pode determinar o que causou o fogo.
“Não foi possível, entretanto, apontar um diagnóstico diferencial conclusivo para o evento, se acidental ou intencional, conforme circunstâncias anteriormente descritas”, diz trecho do laudo requisitado pelo delegado Antonio José Esperandio.
O fogo teve início por volta das 16 horas do dia 9 de setembro e se espalhou rapidamente pelo prédio. Como haviam materiais de fácil combustão, não demorou para que praticamente toda a edificação fosse tomada. Entre os materiais perdidos no local estão livros didáticos e móveis que também ficavam no departamento.
Os homens do Corpo de Bombeiros conseguiram extinguir o incêndio após dez horas. No total, foram utilizados aproximadamente 100 mil litros de água, sete viaturas e 45 militares. Apesar do susto, nenhum dos funcionários que estavam no local se feriu.