Mato Grosso é um dos estados que mais aderiram ao programa Pé-de-Meia, com mais de 40.408 alunos do ensino médio recebendo o benefício de R$ 200 mensais. A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) visa incentivar a permanência e a conclusão dos estudos, oferecendo um apoio financeiro aos estudantes e suas famílias.
O Pé-de-Meia funciona como uma poupança, com depósitos mensais feitos diretamente em uma conta da Caixa Econômica Federal aberta para cada estudante. Para ter direito ao benefício, é preciso estar matriculado no ensino médio da rede pública, ter família inscrita no Cadastro Único e cumprir requisitos como frequência mínima de 80% e aprovação nas disciplinas.
Além do incentivo à matrícula e frequência, o programa oferece um pagamento extra de R$ 1 mil ao final de cada ano letivo e mais R$ 200 para quem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao todo, o programa pode chegar a R$ 9.200 por aluno.
O programa Pé-de-Meia está em constante expansão. Recentemente, o governo federal anunciou a inclusão de mais de 1 milhão de novos estudantes, entre eles os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que atendem aos critérios do programa. Com essa ampliação, a expectativa é que ainda mais jovens tenham acesso ao ensino médio e concluam seus estudos.
O Pé-de-Meia tem um impacto positivo na vida dos estudantes e suas famílias, contribuindo para a redução da evasão escolar e para o aumento das oportunidades de futuro. Ao garantir um apoio financeiro, o programa permite que os jovens se dediquem aos estudos com mais tranquilidade, superando desafios como a falta de recursos financeiros e a necessidade de trabalhar.
Quem é elegível ao programa Pé-de-meia?
O acesso ao Programa Pé-de-meia é mediado pelo Cadastro Único, garantindo que apenas aqueles que realmente necessitam possam se beneficiar.
Os critérios de elegibilidade são desenhados para identificar jovens entre 14 e 24 anos que estão enfrentando desafios econômicos e sociais.
Além de serem registrados no Cadastro Único, os candidatos devem ser beneficiários do Bolsa Família ou garantir uma frequência escolar mínima, demonstrando comprometimento com seu desenvolvimento educacional e profissional.