Uma mulher, de 42 anos, de uma igreja em Cuiabá, em Cuiabá, denunciou suposto espancamento que teria sofrido de pastor evangélico de 32 anos. De acordo com ela, as agressões aconteceram após a vítima flagrá-lo tentando estuprar uma amiga, de 20 anos. A ocorrência foi registrada na noite de terça-feira (30). A esposa do homem teria presenciado o episódio.
A vítima narra que o episódio de violência teria acontecido porque ela teria flagrado o pastor abusando sexualmente de uma amiga no dia anterior. Por volta das 19h30 de terça-feira, enquanto estava no culto que ocorre no interior da unidade, a esposa do pastor teria pedido para que ela fosse até o escritório.
Ao entrar na sala, ela começou a ser agredida com socos, puxões de cabelo e ainda foi enforcada. Na ocasião, o criminoso ainda teria pego uma faca para tentar matá-la, mas teria sido impedido por sua esposa, que acompanhava a sessão de espancamento.
A vítima relatou também que alguns suspeitos teriam tapado sua boca e tentado colocá-la em um carro. Porém, ela conseguiu se desvencilhar e fugiu para o meio da rua, quando conseguiu acionar a Polícia Militar.
A PM esteve na igreja, onde conversou com a vítima, de 20 anos, que confirmou os abusos. Conforme ela, o pastor estaria lhe assediando há algum tempo, inclusive ele a chamava para ir ao motel e teria lhe beijado algumas vezes. A vítima teria relatado a situação para a psicóloga do local, que aconselhou que ela andasse acompanhada de alguma colega, para tentar evitar os abusos.
Ela ainda contou que no dia anterior, a esposa do homem teria lhe chamado. Quando entrou em um dos cômodos do local, o pastor teria pedido para que a esposa saísse da sala, porém, ela permanecia do outro lado da porta ouvindo o que ocorria. Na ocasião, o pastor teria abaixado a própria calça e forçado relação sexual com a vítima. Ela gritou e a amiga (que foi espancada) entrou na casa e flagrou a situação.
Os policiais não conseguiram localizar o suspeito e sua esposa. As vítimas foram levadas à Central de Flagrantes para registro da ocorrência. O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil.
