Um homem de 25 anos foi preso pela Polícia Militar após agredir a esposa e o próprio filho, na madrugada desta sexta-feira (21), em Paranatinga, no interior de Mato Grosso. A detenção ocorreu em flagrante, logo depois de a vítima acionar a equipe policial.
Quando chegaram ao endereço informado, os militares encontraram a mulher e a criança em frente à residência. Ela contou que as agressões haviam acabado de ocorrer e que buscou ajuda ao conseguir sair da casa com o filho.
Relato das agressões e intervenção policial
Segundo registrado pela PM, o casal retornava de uma festa de aniversário quando o investigado começou a demonstrar comportamento agressivo. A mulher relatou que o marido iniciou as agressões com enforcamento e tapas no rosto, além de xingá-la repetidamente.
A vítima também afirmou que foi derrubada no chão durante o ataque e que o homem chegou a lançar pedras contra ela e o filho. Ainda conforme o depoimento, episódios de violência doméstica seriam frequentes na relação.
Diante das informações, os policiais iniciaram buscas na área da propriedade e localizaram o suspeito no quintal. Ele foi abordado e, ao ser questionado sobre o ocorrido, permaneceu em silêncio.
Procedimentos e encaminhamento do caso
Após a abordagem, os militares realizaram a detenção e conduziram o homem à delegacia para o registro do boletim de ocorrência. O caso foi classificado como lesão corporal no contexto de violência doméstica, conduta prevista no Código Penal e agravada pela Lei Maria da Penha.
A vítima recebeu atendimento e formalizou a denúncia, indicando que sofre agressões com regularidade. Esse ponto deve orientar os próximos passos da investigação, já que reincidências costumam ser consideradas pela autoridade policial e pelo Ministério Público na avaliação de medidas protetivas.
A Polícia Militar reforçou, conforme informações divulgadas pela corporação, que o acionamento imediato das equipes é fundamental para interromper situações de risco e garantir que os responsáveis sejam apresentados à Justiça. Em ocorrências desse tipo, a rapidez no atendimento costuma ser decisiva para evitar escaladas de violência.
O suspeito permaneceu detido após o encaminhamento e aguarda os procedimentos legais na unidade policial. A investigação seguirá sob responsabilidade da Polícia Judiciária Civil, que deve ouvir testemunhas e analisar o histórico de conflitos relatado pela vítima.
Fonte: informações da Polícia Militar.



















