Pantanal: Nova lei gera debates e incertezas sobre o futuro do bioma em Mato Grosso

Fonte: CENÁRIOMT

Embrapa sinaliza destrave para uso sustentável em áreas úmidas do Araguaia e Guaporé, Mato Grosso
Embrapa sinaliza destrave para uso sustentável em áreas úmidas do Araguaia e Guaporé, Mato Grosso

Sancionada em setembro deste ano, a Lei do Pantanal, que autoriza a pecuária extensiva em áreas antes restritas, como as reservas legais, gera um debate acalorado em Mato Grosso.

Enquanto o setor produtivo celebra a nova legislação como um avanço para a atividade pecuária, ambientalistas e especialistas temem os impactos da medida sobre o frágil ecossistema pantaneiro.

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A nova lei, que busca conciliar a produção com a conservação, permite o plantio de pastagens cultivadas em até 40% da área total das planícies alagáveis, além de autorizar a pecuária extensiva em áreas de reserva legal com pastagem nativa.

No entanto, a proibição do cultivo de gramíneas não nativas nas reservas legais é vista como um ponto positivo para a preservação da biodiversidade.

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Graduada em Jornalismo pela Faculdade La Salle em Lucas do Rio Verde (MT), atuou como estagiária na Secretaria Municipal de Educação. Desde 2010 trabalha na redação e, atualmente, é repórter e redatora do CenárioMT nas editorias Mundo, Mato Grosso e Cidadania. Para dúvidas, correções ou sugestões de pauta, entre em contato: [email protected]