Especialistas em paleontologia estiveram em Poxoréu, a 259 km de Cuiabá, nesta semana, para analisar erosões encontradas em uma rocha, dentro de uma propriedade rural do município. Os paleontólogos de três universidades de São Paulo avaliam a possibilidade das marcas serem pegadas de um dinossauro, que passou pela região há milhões de anos, e estudam os vestígios.
As 107 erosões, que parecem uma caminhada até o topo da pedra em uma rocha de arenito, foram encontradas em agosto deste ano pelos proprietários da fazenda.
O fato despertou a atenção dos especialistas que viajaram de São Paulo para Mato Grosso, a fim de identificar se as marcas são realmente de um dinossauro.
Com um computador acoplado em um aparelho foi possível mapear a rocha, milímetro por milímetro. Todas as informações coletadas serão analisadas detalhadamente em laboratório.
Para coletar amostras das possíveis pegadas, foi usada uma massa de silicone de secagem rápida, que cria uma espécie de molde, assim, é possível analisar todas as características das marcas e identificar o que pode ter ocasionado o surgimento dela.
No entanto, os especialista já identificaram a idade da pedra onde as marcas estão. É uma grande rocha, formada há, pelo menos, 80 milhões de anos, época em que ainda existiam dinossauros na terra.