O Brasil terá que qualificar 10,5 milhões de trabalhadores na indústria até 2023, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (12) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o estudo, a demanda será por qualificação para trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação profissional e aperfeiçoamento.
A maior demanda por qualificação deverá ser pelo aperfeiçoamento de trabalhadores já empregados – apenas 22% será para capacitação daqueles que ainda vão ingressar no mercado de trabalho.
O levantamento aponta que as áreas que mais vão demandar formação profissional são transversais (1,7 milhão), metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil), energia e telecomunicações (359 mil).
Crescimento
A CNI aponta que, em relação aos novos empregos, as maiores taxas de crescimento devem vir de ocupações que têm a tecnologia como base. Além dos condutores de processos robotizados, estão pesquisadores de engenharia e tecnologia (aumento de 17,9%); engenheiros de controle e automação, engenheiros mecatrônicos e afins (14,2%); diretores de serviços de informática (13,8%); e operadores de máquinas de usinagem CNC (13,6%).