Orçamento de 2026 avança com limite menor ao Executivo

Parlamentares aprovam PLOA com nova regra que restringe remanejamentos e reforça controle legislativo.

Fonte: da Redação

Orçamento de 2026 avança com limite menor ao Executivo
Orçamento de 2026 avança com limite menor ao Executivo - Foto: ALMT

Como a nova proposta de orçamento impacta as contas estaduais? A primeira votação do PLOA de 2026 trouxe mudanças importantes para o planejamento fiscal de Mato Grosso, incluindo novas regras para o uso de recursos pelo Executivo.

Aprovação inicial e valor do orçamento

Os deputados estaduais deram aval preliminar ao Projeto de Lei 1576/2025, que estima receita e fixa despesas em R$ 40,7 bilhões para 2026 — um crescimento próximo de 10% em relação ao ano atual.

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Distribuição prevista:

  • Poder Executivo: R$ 34,34 bilhões
  • Poder Judiciário: R$ 3,32 bilhões
  • Assembleia Legislativa: R$ 1,05 bilhão
  • Ministério Público: R$ 963,9 milhões
  • Tribunal de Contas: R$ 750 milhões
  • Defensoria Pública: R$ 370 milhões

Emenda reduz margem de remanejamento

A principal mudança aprovada veio com a Emenda nº 3, que limita o remanejamento de recursos. A autorização para mover valores dentro do próprio orçamento passa de 20% para 5%, exigindo que alterações maiores sejam votadas em plenário.

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Segundo parlamentares, a medida aumenta a transparência e fortalece o controle legislativo sobre eventuais créditos suplementares — tema recorrente no debate público sobre finanças estaduais.

Discussões sobre arrecadação e uso do excedente

Durante a sessão, também houve defesa de uma emenda voltada ao uso do excesso de arrecadação em 2026. A proposta determina que parte do valor excedente seja direcionada ao pagamento de perdas acumuladas na Revisão Geral Anual (RGA) de servidores.

Estudos do Dieese apontam defasagem aproximada de 20% na atualização remuneratória, acumulada ao longo de sete anos. A destinação de entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão permitiria cobrir cerca de 5% desse passivo.

Por que o tema importa?

Debates sobre previsões de receita, limites de execução e aplicação do excedente ganham relevância anual, pois influenciam diretamente áreas como gestão pública, investimentos e políticas sociais — pilares de um orçamento estadual eficiente.

E você, o que pensa sobre as novas regras do PLOA? Comente sua opinião!

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Criador de conteúdo especializado em jogos, tecnologia e notícias de Mato Grosso, é redator no CenárioMT e atua também como analista de TI. Desenvolve projetos de game design no tempo livre. Contato para pautas sobre Mato Grosso: [email protected]