Operação Nexus Ruptus foi deflagrada na manhã desta terça-feira (16), com o cumprimento de 52 ordens judiciais contra integrantes de uma facção criminosa que atua em Mato Grosso e no Estado de Mato Grosso do Sul, conforme divulgado oficialmente pela Polícia Civil de MT. A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia de Sapezal, responsável pela investigação.
Mandados e alcance da operação
Segundo nota oficial da Polícia Civil, foram cumpridos 35 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram executadas simultaneamente nos municípios de Sapezal, Campo Novo do Parecis, Comodoro, Nortelândia e Cuiabá, além da cidade de Corumbá (MS), demonstrando a atuação interestadual do grupo investigado.
Crimes investigados
Os alvos da Operação Nexus Ruptus são investigados por envolvimento em crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Conforme apurado pela reportagem junto à Delegacia de Sapezal, os suspeitos atuavam tanto no apoio direto quanto indireto à estrutura da facção, contribuindo para a logística e distribuição de entorpecentes na região.
Origem das investigações
As ordens judiciais foram expedidas pelo Poder Judiciário com base em investigações iniciadas após três prisões realizadas em 2023. Na ocasião, houve a apreensão de uma grande quantidade de entorpecentes, fato que permitiu o aprofundamento das apurações e a identificação de outros envolvidos, segundo a Polícia Civil.
Com o avanço das diligências, os investigadores conseguiram mapear a estrutura criminosa e identificar a participação de diversos suspeitos que davam suporte às atividades ilícitas da facção no Estado.
Declaração da autoridade policial
Em declaração oficial, o delegado de Sapezal, Heberth Hugo Montenegro de Souza, afirmou que a Operação Nexus Ruptus reforça o compromisso da instituição no enfrentamento às facções criminosas. “A Polícia Civil de Sapezal trabalha incansavelmente para identificar e prender criminosos, com objetivo de garantir a ordem pública e a segurança da sociedade”, destacou.
Atuação integrada
A operação contou com apoio de diversas unidades da Polícia Civil, incluindo:
- Regional de Tangará da Serra
- Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e 1ª DP de Tangará da Serra
- Delegacias de Brasnorte, Comodoro, Campo Novo do Parecis e Nortelândia
- Delegacia Regional e 1ª DP de Cáceres, além da DP de Araputanga
- Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO)
- Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco)
O que diz a lei
Os crimes investigados estão previstos na Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas) e na Lei nº 12.850/2013, que trata das organizações criminosas, prevendo penas que podem ultrapassar 10 anos de reclusão, a depender da conduta individual de cada investigado.
Reportagem baseada em informações oficiais da Polícia Civil de Mato Grosso, com dados disponíveis em nota institucional.
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