Operação busca desmantelar quadrilha de roubo de cargas em Mato Grosso

Fonte: CenárioMT

Operação Policial em MT Combate Organização Criminosa Especializada em Roubo de Cargas
Operação Policial em MT Combate Organização Criminosa Especializada em Roubo de Cargas

Em uma batalha contínua contra o crime organizado, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) está na linha de frente, atuando com determinação para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos. Na manhã de terça-feira, 25 de julho, a GCCO deu início à Operação Captive, um esforço policial voltado para a detenção de uma organização criminosa envolvida em roubo e receptação de cargas em Mato Grosso.

Cumprimento de Mandados de Prisão e Busca e Apreensão

Segundo informações da assessoria da Polícia Civil, a operação busca cumprir um total de 19 ordens judiciais. Dessas, 10 são mandados de prisão e 9 são mandados de busca e apreensão, visando desmantelar a organização criminosa que atua nas cidades de Várzea Grande e Aripuanã.

Investigação sobre Roubos de Cargas em Mato Grosso

A investigação que culminou na Operação Captive começou após uma série de relatos de roubos contra motoristas de caminhões nas cidades de Rosário Oeste e Várzea Grande em 2022. Durante a análise desses casos, a polícia identificou padrões semelhantes entre os crimes, indicando a atuação do mesmo grupo criminoso.

Metodologia de Atuação do Grupo Criminoso

As investigações revelaram que, só no primeiro semestre de 2022, o grupo roubou 5 carretas carregadas de soja. Os criminosos aproveitavam o momento em que os motoristas reduziam a velocidade dos veículos, subindo na carreta e forçando a parada por meio do rompimento da ‘mão de amigo’. Ao descer do veículo, o motorista era abordado por criminosos armados e mantido em cativeiro até que o roubo fosse efetivado.

Crimes Conexos: Roubo de Objetos Pessoais e Transferências Bancárias Forçadas

Além de roubar as cargas dos veículos, o grupo criminosa também roubava pertences pessoais dos motoristas. Em alguns casos, as vítimas eram coagidas a realizar transferências bancárias via PIX, utilizando seus próprios celulares. A GCCO está apurando ainda a prática de crimes relacionados, como organização criminosa, posse/porte de arma de fogo e receptação.