Na manhã desta terça-feira, 26 de abril, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram um aumento no número de nascimentos em Mato Grosso, contrariando a tendência nacional de queda. De acordo com as Estatísticas do Registro Civil, o estado registrou um total de 57.255 nascimentos em 2022, representando um crescimento de 1,8% em comparação com o ano anterior, quando foram contabilizados 56.231 nascimentos.
A pesquisa também revelou que, em todo o país, apenas Mato Grosso e Santa Catarina apresentaram um aumento no número de nascimentos em 2022. Enquanto Mato Grosso registrou um crescimento de 1,8%, Santa Catarina teve um aumento de 2%.
O aumento no número de nascimentos em Mato Grosso é significativo, especialmente considerando o contexto nacional de queda nos registros de nascimentos. Este é o maior número de nascimentos registrado no estado desde 2019, quando foram contabilizados 57.888 nascimentos. Desde o início da pandemia da COVID-19, em 2020, quando foram registrados 55.289 nascimentos, este é o segundo ano consecutivo de aumento no número de nascimentos em Mato Grosso.
Além disso, a pesquisa também revelou dados sobre a distribuição dos nascimentos por sexo e idade das mães. Dos nascimentos registrados em Mato Grosso, 51,7% foram de meninos, totalizando mais de 29,6 mil registros, enquanto as meninas representaram 27,6 mil registros. Os meses com maior número de nascimentos foram março, abril, maio e dezembro, respectivamente.
A análise dos registros de nascimentos também apontou uma tendência de aumento na idade das mães ao dar à luz. Embora a faixa etária de 20 a 29 anos ainda seja predominante, com 52,5% dos registros, houve um crescimento significativo no número de mães menores de 15 anos, com um aumento de quase 10% em relação ao ano anterior.
Diante desses dados, Mato Grosso destaca-se como uma exceção positiva em relação à tendência nacional de queda nos registros de nascimentos. Este aumento pode ser um reflexo de diversos fatores, incluindo políticas públicas voltadas para a saúde materno-infantil e mudanças socioeconômicas na região.
Enquanto isso, o Brasil enfrenta um cenário de diminuição contínua nos registros de nascimentos, atingindo o menor nível desde 1977. Todas as regiões do país apresentaram queda nos registros de nascimentos em 2022, destacando a importância de análises regionais para compreender as tendências demográficas.
