Iniciou nesta segunda-feira (23) um mutirão para análise, revisão processual e entrevistas com os 750 presos do presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o “Ferrugem” em Sinop. A iniciativa é da Defensoria Pública de Mato Grosso.
A primeira força-tarefa da natureza, do ano, foi organizada pela segunda subdefensora pública-geral, Gisele Chimatti Berna, para auxiliar nos trabalhos dos defensores locais, que não conseguem, sozinhos, atender à demanda.
Seis defensores, contando com Gisele, estão atuando no mutirão com auxílio de uma equipe de seis servidores. Os defensores avaliam a vida processual de todos os presos, verificam a necessidade de adotar medidas jurídicas e repassam o andamento da situação para a equipe que está no local. A equipe de visita repassará as informações, preso por preso.
Para conseguir atender a todos, a previsão é de que o mutirão siga até quarta-feira (25/5), ao longo de todo o dia. A segunda subdefensora pública integra a Comissão Permanente de Fiscalização do Sistema Penitenciário da Defensoria Pública de Mato Grosso e em 2019, com auxílio de defensores de todo o Estado, organizou o maior mutirão de análise e revisão processual do órgão, na Penitenciária Central do Estado (PCE).
No mutirão do Ferrugem, quarto maior presídio do Estado em lotação, abaixo apenas da PCE, do presídio de Rondonópolis e do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), atuarão os defensores Júlio Diniz, Sávio Ricardo Copetti, Ricardo Bosquesi, Leandro Jacometti e Alessandra Maria Ezaki. Durante o trabalho, presos provisórios e condenados serão atendidos.
Ao final dos trabalhos em Sinop, a Segunda Subdefensoria Pública avaliará onde mais o trabalho de mutirão será necessário.