Chuvas abaixo da média para os meses de novembro e dezembro combinadas com ondas de calor foram as principais causas da decisão tomada em conjunto com a Administração, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC e o Comitê de Monitoramento Climático de Sorriso, Mato Grosso.
O texto do decreto, assinado pelo prefeito, Ari Lafin, nesta tarde de quinta-feira (21), cita que a estiagem traz expressivos resultados econômicos e sociais, com intensidade no que diz respeito à redução na produção de soja, milho, algodão e feijão, totalizando perdas significativas nas propriedades rurais e que a Defesa Civil recomendou a situação de emergência, destacando que Sorriso é reconhecido como a “Capital Nacional do Agronegócio”, com a produção agrícola estimada em 630,00 (seiscentos e trinta mil) hectares, conforme Lei Federal n° 12.724/2012.
A decisão foi tomada, em conjunto com o Comitê de Monitoramento Climático, recentemente formada para tratar de assuntos relativos a escassez de chuvas, atípica à época e por considerar que devido à estiagem ocorrerá a frustração da safra agrícola, impedindo que os agricultores cumpram seus compromissos de financiamento dos cultivos e contratos futuros, com situação de alerta e endividamento no comércio de insumos local, afetando a economia e a indústria, bem como, causará reflexos sociais para a população local.
O documento reforça a ação justificando que a chuva mensal acumulada, nos meses de setembro a dezembro do ano de 2023 perfaz a quantidade 399.2 mm, sendo que a média histórica, no mesmo período, seria de aproximadamente 1000mm