Uma mulher de 35 anos, nome não revelado, foi denunciada pelo marido, 43, e presa por ameaçar a vida dele e do filho do casal, de apenas 9 anos, com uma faca dentro de casa durante um acesso de raiva, na noite do último domingo (21), quando ainda teria danificado o carro da vítima no bairro Jardim Europa, em Querência (717 km da Capital).
A Polícia Militar (PM) foi acionada pelo homem, após correr com o filho para fora de casa devido à ameaça contra a vida.
De acordo com o relato do marido, ele estava no banheiro quando ouviu o filho gritar para a mãe ‘não fazer isso’. Assustado, ele teria saído correndo do banho para ver o que estava acontecendo, quando flagrou a mulher com uma faca nas mãos rasgando os bancos e os pneus do veículo.
Ainda segundo a vítima, a mulher ao ver ele partiu para cima com a faca, quando ele teria se desvencilhado dela, pego a criança e corrido para a rua, quando acionou a PM.
De acordo com o menino, enquanto a mãe ‘estragava’ o carro e ele pedia para que ela não fizesse isso, a acusada deu um soco no rosto dele para que ficasse quieto.
A mulher foi detida e todos envolvidos encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, para esclarecimentos sobre o fato e ainda para que fosse evitado um ‘mal maior’.
Na unidade policial, questionado sobre o motivo de a mulher ter ficado fora de controle, o marido não soube dizer e apenas relatou os fatos conforme havia explicado à PM.
Segundo a imprensa local, o delegado teria começado a fazer perguntas para o filho do casal, momento em que o pai interrompia ou respondia pelo menino, sendo advertido pela autoridade de que a criança deveria responder, mas o homem não aceitou, dizendo que a vítima era apenas uma criança e que como pai falaria pelo menor.
O investigador teria explicado ao homem que o filho também era vítima e por isso era importante que o menor também fosse ouvido. Sem aceitar, e já alterado, o pai ligou para uma advogada na frente de todos a acionando na delegacia dizendo que o filho estava sendo coagido na unidade policial.
Momento em que o acusado recebeu voz de prisão por calúnia às autoridades presentes no local, já que a afirmação teria sido falsa e atingia tanto a Polícia Civil quanto à PM que atendeu o caso no endereço, que acompanhava os relatos na delegacia.
Ao ser preso, o acusado ainda teria tentado reagir e foi necessário ser contido pela PM, já que tentou deixar a unidade.
O caso segue em investigação pelos policiais civis.