A condução sob efeito de álcool terminou em prisão na madrugada deste sábado em Cuiabá. Uma arquiteta foi detida durante uma blitz da Lei Seca na avenida Isaac Povoas, no bairro Goiabeiras, após sinais claros de alteração psicomotora e recusa ao teste do etilômetro.
A motorista recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhada à Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito, onde passou pelos procedimentos legais e, posteriormente, foi liberada mediante pagamento de R$ 6 mil de fiança.
De acordo com o boletim de ocorrência, a abordagem ocorreu por volta das 3h45. A condutora, identificada como N.A.M., de 37 anos, dirigia um VW Tiguan Allspace de cor preta quando foi parada pelos agentes que participavam da fiscalização.
Durante a verificação, os policiais relataram sinais evidentes de alteração da capacidade de dirigir, como olhos avermelhados, odor de álcool e fala desconexa. Convidada a realizar o teste do bafômetro, a motorista optou por não se submeter ao procedimento, o que levou ao registro formal da recusa e à adoção das medidas previstas em lei.
Com a constatação dos indícios e a recusa ao teste, os agentes deram sequência à prisão em flagrante por condução de veículo sob influência de álcool. A arquiteta possui habilitação na categoria B e não houve registro de acidente ou de pessoas feridas durante a ocorrência.
Fiscalização e procedimentos
A blitz fazia parte da rotina de fiscalização voltada à prevenção de acidentes e à repressão à direção perigosa na capital de Mato Grosso. Nessas ações, a recusa ao etilômetro não impede a responsabilização quando há sinais observáveis de embriaguez, conforme o entendimento aplicado pelas autoridades de trânsito.
Após ser conduzida à delegacia, a motorista foi apresentada à equipe plantonista, que formalizou o flagrante. A fiança foi arbitrada e quitada ainda durante a madrugada, permitindo a liberação da investigada.
O que acontece a partir de agora
O caso segue os trâmites administrativos e criminais cabíveis. Além das consequências na esfera penal, a condutora pode responder a sanções administrativas, como multa e suspensão do direito de dirigir, conforme avaliação do órgão de trânsito.
As informações foram confirmadas a partir do registro oficial da ocorrência lavrado pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito, responsável pelo atendimento do caso.






















