A detenção de uma mulher de 31 anos mobilizou a Polícia Militar na noite de quinta-feira (4) após ela invadir a casa da ex-companheira e voltar a fazer ameaças em Confresa. Segundo o registro da ocorrência, a ação terminou com a suspeita conduzida à delegacia depois de prometer novas agressões.
O caso ganhou urgência porque, conforme a vítima, as intimidações continuaram mesmo após o fim do relacionamento, encerrado há cerca de um ano. Ela relatou que já havia solicitado uma medida protetiva para tentar conter os ataques, mas a situação voltou a se repetir.
De acordo com a Polícia Militar, a mulher teria pulado o muro da residência momentos antes do chamado. A vítima, de 29 anos, informou que a ex-companheira aparecia com frequência no local, sempre demonstrando comportamento agressivo. A nova invasão aumentou o medo de que as ameaças se concretizassem.
Quando os policiais chegaram ao endereço, encontraram a suspeita visivelmente alterada. O relato da equipe aponta sinais claros de embriaguez, mas, inicialmente, ela não ofereceu resistência. A condução até a viatura ocorreu sem uso de algemas, uma vez que a mulher não reagiu ao procedimento padrão.
A situação mudou depois que ela foi colocada no compartimento destinado a detidos. No espaço reservado, a suspeita retomou a postura agressiva e repetiu que “mataria a vítima quando saísse da cadeia”. A declaração reforçou o teor das ameaças já relatadas pela mulher que pediu ajuda e passou a ser elemento central no registro do crime.
Atuação da polícia e desdobramentos
Após conter a suspeita, a PM concluiu o atendimento e encaminhou o caso para a Polícia Civil. Conforme informações repassadas à imprensa, o boletim de ocorrência foi formalizado para que o caso seja investigado com base nas leis de proteção à integridade física e psicológica da vítima. A conduta relatada pode configurar crimes relacionados à ameaça e à violação de medida protetiva prevista na legislação brasileira.
A vítima foi orientada a seguir com os trâmites legais e manter o registro atualizado, já que episódios recorrentes costumam exigir reforço das medidas de segurança. Casos como esse, segundo agentes consultados, geralmente demandam análise rápida para que novas ações preventivas possam ser adotadas.
Próximos passos da investigação
A Polícia Civil assumirá a apuração para determinar se houve descumprimento da medida protetiva já solicitada anteriormente. Dependendo do andamento do inquérito, novas medidas judiciais podem ser aplicadas, incluindo reforço das restrições impostas à investigada.
O episódio, divulgado conforme dados da Polícia Militar, reforça a importância de vítimas manterem registros e acionarem as forças de segurança sempre que ocorrerem novas ameaças.






















