A motociclista Dayane Rosa Marcelo, de 25 anos, teve que ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Morada do Ouro, após sofrer um corte no pescoço ocasionada por linha de cerol chilena. O episódio foi registrado na tarde de quarta-feira (5), na Rua 25 do bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
Por volta das 17h, a jovem trafegava com a motocicleta sentido ao bairro Jardim Vitória. Em uma descida, sentiu a linha no pescoço. Neste momento, ela soltou as duas mãos da moto e segurou a linha para impedir que não sofresse um corte profundo. “Eu segurei a linha, cai no chão, a linha ficou enrolada no meu pescoço, eu gritei por socorro e o rapaz que estava com a linha, puxava”, relata.
“Eu senti que estava cortando, alguns rapazes me ajudaram, a moto caiu em cima da minha perna, cai no cascalho. Os rapazes tiraram a linha do meu pescoço e fui para a UPA”, acrescenta. Na unidade de saúde o médico teria dito que ela teve um “ajuda de Deus”, pois a linha poderia cortar seu pescoço.
“O médico se surpreendeu, disse que foi um livramento, pois deveria ter sido mais grave. Se eu estivesse correndo, a linha tinha passado com tudo, igual gilete. Sorte que eu não estava correndo”, diz. Além do corte no pescoço, a jovem sofreu diversas escoriações pelo corpo.
A legislação municipal pertinente a Lei nº 4.349 de 14 de março de 2003, proíbe a colocação de cerol nas linhas destinadas a empinar pipas. Há também a Lei nº 5.338 de 03 de novembro de 2010, que proíbe o uso de linha chilena de óxido de alumínio e silício em todo Mato Grosso.