As medidas de isolamento social têm dado certo e Cuiabá está conseguindo achatar a curva de avanço do novo Coronavírus. Isso é o que apontam os dados do monitoramento realizado pela equipe municipal, estadual e pelo Ministério da Saúde. De acordo com boletim divulgado nesta segunda-feira (04), Cuiabá possui 42,7% dos casos confirmados do vírus do Estado, uma queda de 20% comparado ao último dia 04 de abril, onde a capital concentrava 63% dos casos da doença em Mato Grosso. A capital registrou no dia 4 de maio um total de 145 casos registrados da doença.
“A Covid-19 não tem cura e por isso não temos uma bula do que fazer. Tudo que as organizações internacionais estão recomendando é baseado na experiência de outras nações no enfrentamento. Experiências que deram certo. Por isso, a data de hoje é uma data em que podemos emergir e olhar com um pouco mais de clareza o cenário à frente. Gradativamente, com esse controle de Cuiabá, o nosso cenário tem tudo para ser o melhor”, pontuou o prefeito Emanuel Pinheiro.
Em conjunto com as medidas de isolamento social, a Prefeitura de Cuiabá tem implantado uma série de ações para desinfecção da cidade por meio de borrifadores operados por servidores devidamente trajados com equipamento de proteção individual (EPI), além de drones que já são empregados para a desinfecção de condomínios instalados na capital. A força-tarefa conta ainda com caminhões-pipa que são destinados a higienização de praças e canteiros.
Graças à parceria entre população e poder executivo Municipal, foi possível achatar acurva de evolução da COVID-19, preparar o sistema de saúde para receber os casos confirmados com toda a assistência e iniciar o planejamento de retomada gradativa da economia local.
A aplicação das medidas protetivas colocou Cuiabá como a capital com o menor número de óbitos e de casos confirmados por conta do novo Coronavírus abaixo, inclusive, da incidência nacional. Dessa forma, Cuiabá se tornou apta para a aplicação do plano estratégico de reabertura do comércio. Mas sempre tendo em mente o respeito as normas de biossegurança, se baseando em estudos técnico científicos e em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde.