A Prefeitura de Cuiabá adiou a entrega da segunda etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) Doutor Leony Palma de Carvalho, prevista para ocorrer nesta segunda-feira (15), para o dia 22 de abril. O adiamento, conforme o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi necessário para garantir a participação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na solenidade.
Pinheiro explicou que acatou o desejo do ministro visando alinhar a Prefeitura com o Coverno Federal, “fundamental para a virada de página que queremos fazer na saúde”. A mudança da data também se dá pelo pedido do senador Wellington Fagundes (PR), que segundo o prefeito teve fundamental importância no aporte dos R$ 100 milhões para a conclusão do HMC.
A 2ª etapa consiste na entrega de 90 leitos de enfermaria: 30 femininos, 60 masculinos, sendo desses, três leitos de estabilização. Atualmente, há as seguintes especialidades médicas na unidade: cardiologia, clínico em saúde mental, dermatologia, ginecologia, mastologia e ginecologia cirúrgica, endocrinologia, ortopedia geral e ortopedia de quadril e joelho.
“O funcionamento será gradativo, feito em etapas, por conta da complexidade que é um hospital. Como dentro do HMC vai funcionar o novo e moderno Pronto-Socorro, não posso fechar uma unidade e abrir outra em um dia” argumentou o prefeito durante a entrega da primeira etapa da unidade.
A previsão de entrega total da unidade é em maio. “Provavelmente no dia 09 que é aniversário de Mato Grosso nós entregamos 100% do HMC em funcionamento. Esse sim é compromisso e responsabilidade da gestão Emanuel Pinheiro”, declarou o prefeito na tarde de 28 de março.
O HMC deveria estar em funcionamento desde o ano passado, ao fim das obras. Entretanto, a juíza Célia Regina Vidotti, da Vara da Ação Civil Pública e Ação Popular, proibiu a Prefeitura de transferir os serviços de saúde para o novo prédio até que fosse apresentado um Plano Diretor do Modelo de Gestão a ser implantado.
Somente após a emissão dos documentos providenciados que a juíza autorizou o funcionamento da unidade de saúde, estabelecendo também que sejam contratados em até 60 dias os funcionários que irão operar a unidade.